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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Bibliotecas São Cada Vez Mais Procuradas pelos Jovens

"As bibliotecas municipais e escolares em Portugal estão a ganhar importância como espaços privilegiados para utilização da Internet, revela um estudo europeu sobre crianças e riscos online hoje apresentado na Universidade Nova de Lisboa.
Este foi um dos dados que surpreendeu a coordenadora nacional do estudo, Cristina Ponte, que reforça o potencial das bibliotecas como espaço a apostar para ensinar os alunos a fazer uma boa utilização da Internet.
Os investigadores presentes hoje no debate sobre os resultados do estudo foram unânimes em considerar que com a rede de bibliotecas escolares e com a presença - obrigatória há dois anos - de professores bibliotecários está aberto caminho para uma intervenção mais activa junto dos alunos.
Esta intervenção passa por dar apoio, controlar e ensinar a fazer um bom uso da Internet, nomeadamente junto dos jovens oriundos de estratos socioeconómicos mais baixos, que são, simultaneamente, quem tem menos apoio deste género em casa e quem mais usa as bibliotecas, por ter acesso à Internet grátis.
Segundo o estudo, a procura de bibliotecas por jovens portugueses para aceder à Internet é em Portugal o dobro da europeia.
As crianças procuram-nas como um espaço onde se sentem bem, tal como em casa, refere Cristina Ponte, acrescentando que há crianças com Internet em casa que ainda assim vão para as bibliotecas, muitas vezes com o seu portátil, para conviver.
«Este dado vem reforçar o potencial das bibliotecas, que deve ser pensado. As bibliotecas são locais de
socialização e um potencial para intervenção activa em matéria de segurança», afirmou a investigadora."

LUSA/SOL (edição online)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Vamos Falar de Literatura Infantil! Por António Mota

Vamos falar de literatura infantil

Alimentação Equilibrada

A alimentação em geral está a tornar-se um tema importante e em foco, especialmente nos países mais desenvolvidos.
Ao longo do século XX, os alimentos passaram a sofrer processamentos e transformações que tornam alguns já bem distantes do produto original e a utilização de aditivos, corantes e conservantes artificiais tornou-se comum na indústria alimentar.

No que diz respeito à alimentação das crianças, os adultos têm uma grande responsabilidade na educação alimentar, conscientes de que não é fácil educar o paladar das crianças actuais ou fazer com que apreciem alimentos, eventualmente menos "saborosos" (ou seja, regra geral, menos açucarados) do que os mais queridos entre crianças e jovens.
Mas há algumas tácticas, umas que exigem mais trabalho do que outras, que podem ser aplicadas para tentar condicionar os hábitos alimentares dos mais jovens.

Eis então algumas estratégias:
Só se come quando se tem fome
Não se deve forçar a ingestão de comida. Aprenda a respeitar o verdadeiro apetite de cada criança (e o seu). Cuidado com os exageros para mais (como sucede frequentemente em datas festivas) ou para menos.Nada de "restinhos" ou "comida escondida" no prato
Sirva porções mais pequenas. Se a fome persistir, repita pequenas quantidades. É uma maneira fácil de deixar o prato limpo.Aposte na diversidade
Aposte em variar sabores, experimentar comidas novas e diferentes formas de confecção. Em pequenas porções (não entre logo "a matar").
A palavra-chave é variedade e não quantidade.
Aprender a gostar
Observe os seus mais pequenos a comer. Frequentemente, perante uma comida que os colegas também comam e em casa não apreciem, na escola as crianças podem reagir de forma diferente e, pouco a pouco, ir aprendendo a saborear novos alimentos.
Abaixo as bolhinhas
As bebidas gaseificadas têm grandes quantidades de açúcar, estando o sabor doce disfarçado pelo gás aí dissolvido. Elas possuem um baixo valor alimentar e uma elevada contagem de calorias. Prefira sumos naturais ou... água. Determine o consumo dessas bebidas apenas em situações pontuais, por exemplo, numa festa de fim de ano na escola.
Uma sobremesa não é uma refeição
Uma guloseima, às vezes, não faz mal. Contudo, acabe com o hábito de consumi-las antes das refeições ou quando se tem fome. Não use doces como "recompensas" para as crianças nem como subornos para acabar com uma birra.Dar o exemplo
As crianças imitam os adultos. Não é justo que exija o que não consegue fazer.Comer é uma "experiência social"
A origem do verbo "comer" significa "estar com" (do Latim cum essere). Esteja com os outros enquanto come. Não esteja com a televisão. Converse, ria. Não faça do acto de comer o centro da refeição.
E se os mais pequenos comem devagar, ou pouco, lembre-se de que essa pode ser a sua estratégia para chamar a atenção. Não deixe que a estratégia seja bem sucedida.

 

Bibliografia
http://www.junior.te.pt [acedido em 7 de Janeiro de 2011]

O que é a Pediculose?

Existem duas espécies de piolho que parasitam o Homem: o Pediculus humanus e o Pthirus pubis (piolho púbico).
O Pediculus humanus tem duas variedades: corporis (piolho do corpo) e capitis (piolho do cabelo), que é a mais comum e que de seguida será abordada.

A pediculose (infestação por piolhos) provoca uma intensa comichão no couro cabeludo e deve ser tratada assim que é detectada. Esta infestação ocorre frequentemente nas crianças em idade escolar e é independente do estrato social.

Os piolhos afectam apenas o Homem, são insectos hematófagos (alimentam-se de sangue dos seus hospedeiros) e vivem no couro cabelo (instalando-se na nuca e nos cabelos acima e atrás das orelhas). Fora do hospedeiro acabam por morrer ao fim de um ou dois dias por não disporem de alimento.
A fêmea pode permanecer no hospedeiro aproximadamente por um mês e põe entre cerca de 6 a 8 ovos (lêndeas) por dia. Cada ovo é depositado num cabelo, perto da raiz, fixando-se com uma substância que endurece em contacto com o ar. Após cerca de uma semana as lêndeas abram-se e libertam as larvas que, alimentando-se do sangue que sugam do couro cabeludo, no período entre cerca de 9 a 12 dias, se transformam em adultos. Estes, na fase madura, irão pôr os seus próprios ovos.

A disseminação ocorre sobretudo por contacto cabeça a cabeça (os piolhos não voam nem saltam). A comichão é o sintoma mais comum, provocada pela secreção salivar que o piolho inocula ao picar, originando prurido no couro cabeludo. Também poderá ocorrer, mas menos frequentemente, por contaminação indirecta, através da partilha de pentes, escovas, almofadas, chapéus ou outros objectos que se encontrem infectados.

O Diagnóstico

Face à suspeita de pediculose deve proceder-se ao exame do cabelo. Numa fase inicial a infestação poderá ser assintomática. Apesar da comichão na nuca e na região atrás e acima das orelhas, apenas a detecção directa de piolhos e lêndeas pode de facto confirmar a infestação. Para tal aconselha-se a aplicação de um creme amaciador no cabelo húmido, desde as raízes até às pontas do cabelo.
De seguida, passar um pente próprio (muito fino) também das raízes até às pontas e, depois de cada passagem, proceder à sua limpeza com um lenço branco descartável. Verificar a existência de piolhos adultos ou lêndeas vivas no lenço utilizado, para confirmar a infestação.
Em caso positivo, pais, encarregados de educação, educadores e professores devem ser avisados.

O Tratamento

A aplicação de produtos farmacêuticos (sempre com devida indicação médica ou aconselhamento do farmacêutico) para matar os piolhos e as lêndeas é um dos tratamentos para a infestação no couro cabeludo. As lêndeas devem ser removidas posteriormente, com um pente fino próprio. Após a escolha do produto mais adequado (tendo sempre em atenção as características do indivíduo), este deve ser aplicado cuidadosamente, seguindo a periodicidade e todas as indicações recomendadas.

São usados produtos tópicos para o cabelo como as piretrinas (pesticidas naturais extraídas de flores do género Chrysanthemum, sensíveis ao calor e à luz), a permetrina (derivado sintético das piretrinas naturais, apresentando uma estabilidade mais elevada ao calor e à luz), o malatição (pesticida organofosforado) e o lindano (insecticida organoclorado).

Os antiparasitários são eficazes na eliminação de piolhos adultos (é a chamada acção pediculicida), porém alguns apresentam um maior ou menor grau ovicida. Poderá ser necessária uma segunda aplicação. Durante a aplicação evita-se o contacto do produto com a pele irritada, a boca, as mucosas nariz e olhos, lavando sempre muito bem as mãos a seguir à aplicação.

Caso surja uma reinfestação passados seis meses após o tratamento, poderá ser recomendada a aplicação de um produto diferente. Saliente-se que o uso indiscriminado de antiparasitários, por vezes não antecedido de um correcto diagnóstico, contribui para o aumento das resistências do organismo humano a esta infestação, pelo que é essencial o aconselhamento médico ou farmacêutico.

O uso profiláctico de produtos antiparasitários é desaconselhado contribuindo também para o aumento de resistências e do risco de toxicidade. As crianças até aos dois anos, as grávidas e mulheres a amamentar não podem utilizar todos os tipos de produtos, pois são prejudiciais.

Em alternativa poderá proceder-se ao tratamento apenas por remoção mecânica dos piolhos (sem aplicação de produtos específicos), após a aplicação de um amaciador. Este promove a oclusão dos poros respiratórios dos piolhos e facilita o seu desprendimento pelo seu efeito deslizante. Após a aplicação, pentear cuidadosamente o cabelo da raiz até às pontas. Esta técnica deverá ser repetida diariamente até à completa remoção de piolhos vivos.

Recomenda-se ainda a desinfecção dos pentes, escovas e objectos contaminados com água quente (60º C a 65º C), álcool ou o produto que estiver a ser usado para o tratamento do couro cabeludo. Na impossibilidade de efectuar esta desinfestação recomenda-se que o material seja colocado em sacos fechados a 25/30º C entre cerca de 15 dias.

Aconselha-se ainda a lavagem de toda a roupa que esteve em contacto com o indivíduo a uma temperatura alta (60º C) nos dois dias anteriores ao tratamento. Os indivíduos em contacto directo com o cabelo da pessoa infestada deverão pelo menos semanalmente examinar o seu cabelo como anteriormente descrito.
Associação Nacional de Farmácias
Centro de Informação do Medicamento


Bibliografia:

Depressão Infantil

A depressão na criança foi, durante muito tempo, ignorada. A ideia da infância como um período tranquilo, protegido de todas as preocupações, contribuiu para que, durante muito tempo, não se pusesse sequer em causa que poderia existir sofrimento psicológico durante a infância.

Contudo, os especialistas têm alertado para a existência e gravidade da depressão infantil. Nem todas as crianças são felizes e despreocupadas!

A depressão infantil ocorre, em 20% dos casos, na faixa etária entre 9 e 17 anos e, normalmente, é causada por dificuldades de relacionamento com elementos da própria família, da escola ou de outros locais que frequentam. Por ser classificada como uma síndroma, a doença caracteriza-se por vários sintomas que se manifestam diariamente.

A sintomatologia depressiva na criança é muito diferente da do adulto e é de difícil reconhecimento, uma vez que pode assumir diversas formas. Normalmente, a depressão infantil resulta de uma perda, podendo esta perda ser real (por exemplo, a morte de um dos pais) ou simbólica (por exemplo, quando os pais estão fisicamente presentes, mas não o estão emocionalmente).

Também pode acontecer que as adaptações psicológicas normais no desenvolvimento se tornem demasiado difíceis para a criança, constituindo-se como um factor de risco para a depressão. Se as etapas do desenvolvimento, por serem mais complicadas para a criança, podem dar lugar a reacções depressivas, a depressão, por seu turno, aparece como um entrave ao desenvolvimento intelectual, afectivo e mesmo físico da criança.
Sintomas
  • A tristeza - uma criança triste não é obrigatoriamente uma criança deprimida.
    A tristeza é um sentimento normal, comum a todas as crianças em diferentes momentos da sua vida. No entanto, se a duração da tristeza se prolongar, ela poderá ter um carácter patológico e os pais devem ficar alerta para a existência de outros sintomas reveladores da depressão.
    Todavia, muitas vezes, a tristeza da criança não é facilmente detectável, pois ela não a exprime (nem o pode fazer) de uma forma directa como um adulto. Ela revela a tristeza através de um olhar ausente, de um rosto sério, de um choro fácil ou da auto-depreciação.
    Os pais devem conhecer e estar alerta para todos os sinais que os filhos lhes possam transmitir, por mais subtis que sejam, procurando a ajuda de um psicólogo se tiverem qualquer suspeita.
  • Perturbações psicossomáticas - incluem-se neste grupo de sintomas, dores sem uma explicação física, dificuldades respiratórias, eczemas ou alergias da pele, infecções gerais, vómitos, tonturas, entre outras.
    No entanto, é sempre necessário eliminar a possibilidade de uma verdadeira doença física, o que não invalida a possibilidade de existência de uma depressão, pois a criança pode estar doente e deprimida ao mesmo tempo.
  • Regressão - presencia-se sobretudo nas crianças mais novas.
    A criança assume comportamentos que já havia ultrapassado e que são desadequados à sua idade, voltando a agarrar-se demasiado à mãe na presença de estranhos, falando de forma "abebezada", voltando a fazer chichi na cama, ou voltando a ter brincadeiras que já não tinha e a utilizar brinquedos que já não lhe despertavam interesse.
  • Comportamentos estranhos, de isolamento e/ou agressivos - quanto mais velha é a criança mais a sua tristeza é exprimida através de comportamentos ou mesmo de palavras.
    As dificuldades escolares e de concentração, a falta de confiança em si própria, os sentimentos de inferioridade e o isolamento ocupam um lugar fulcral na manifestação da angústia que vive.
    Outro sintoma é a perda de interesse e de prazer em actividades de que anteriormente gostava. Pode também aparecer um medo exagerado, intenso e duradouro de algo, de alguém, ou mesmo de que algo de mal poderá acontecer a qualquer momento.
    Este medo pode centrar-se na escola, revelando-se numa fobia escolar. A criança deprimida pode ainda adoptar comportamentos de instabilidade - passando de actividade em actividade sem conseguir manter a atenção - e de agressividade, através de atitudes incorrectas em relação às outras crianças e/ou aos adultos.

    Poderá também adoptar rituais de actividades repetitivas e
    obsessivas.
  • Alterações no sono e na alimentação - a criança pode perder o apetite ou, pelo contrário, surgir um aumento da tomada de alimentos.
    A criança pode ter dificuldades em adormecer, ter pesadelos (acorda repentinamente a meio da noite a gritar e a chorar, sem que os pais a consigam acalmar e no dia seguinte não se recorda do episódio) e/ou sonambulismo (de que também não se recorda posteriormente).
    Estas perturbações incorrem numa fadiga diurna, que prejudica o seu rendimento escolar e a impede de permanecer atenta. No entanto, a criança pode também dormir demais, tendo dificuldades em acordar e em se levantar de manhã.
  • Depressão dos pais - quando um dos pais está deprimido, é raro que a criança não sofra as consequências.
    A depressão dos pais pode ser ocasionada por inúmeros factores, mas a que mais evidência tem na depressão da criança é a depressão pós-parto da mãe. Esta depressão impede a mãe de cuidar e estimular o seu filho correctamente, de interagir com ele e de estar disponível para estabelecer com ele uma relação vinculativa.
    O seu estado impede-a de desempenhar correctamente o seu papel de mãe, privando, assim, a criança de estabelecer os seus pontos de referência e os seus ritmos normais, podendo instalar-se nela a angústia depressiva.
    Nestes casos, o tratamento da depressão na criança deve ser acompanhado pelo tratamento da depressão da mãe.
    Os bebés deprimidos apresentam alguma inércia. Alguns podem ter um atraso nas etapas essenciais do seu desenvolvimento: no sentar e no andar, em se alimentar, chegando alguns a sofrer de desnutrição, sem que se encontre uma causa física ou orgânica. Podem ainda, permanecer inconsoláveis e chorar sem parar.
    Do ponto de vista da interacção, são bebés muito "pobres". Não olham nos olhos, não se riem e atrasam-se nas vocalizações antes da fala.
  • Manifestações simples que se podem tornar em sinais - as histórias que as crianças nos contam podem indiciar sinais de grande avidez, de insaciedade, como por exemplo: "a história da menina que estava a brincar quando a mãe a chamou para almoçar, mas a comida era peixe e a menina ficou muito triste; a menina ficou triste porque queria carne, só que o peixe até lhe soube bem, tão bem que a menina queria mais, mas não havia mais peixe".
    Esta história revela sinais de decepção e de insaciedade na criança, sinais esses que devem ser valorizados pelos pais e pelos educadores, pois podem conduzir a um diagnóstico precoce.
    Os desenhos que as crianças fazem podem ser um outro sinal, por exemplo: um menino que desenha uma flor no meio do deserto mostra sinais de um grande isolamento e de uma grande tristeza; outro menino que desenha uma bola e lhe dá um pontapé que a fura, revela sinais de esvaziamento e de uma grande fúria e revolta interior.
As sequelas que podem derivar de um não diagnóstico

Se nada alertar os pais, os educadores ou os professores para o facto de a criança precisar de um apoio diferenciado, só por sorte ela não desencadeará nenhum quadro psicopatológico quando se tornar adulta. O mais provável é desenvolver alterações de personalidade que são formas de funcionamento menos saudáveis. No que toca à reacção às adversidades, por exemplo, poderá tornar-se mais susceptível aos problemas do meio exterior e não se conseguir adaptar a novas realidades.

Um quadro depressivo numa criança tem consequências ao nível do aproveitamento escolar. Se numa primeira fase ninguém notava que a criança não aprendia porque estava triste, numa segunda fase ela vai achar que é mesmo incapaz e, provavelmente, nessa segunda fase ela vai ter efectivamente menos competência do que os outros.
É possível que, se um psicólogo lhe fizer um teste, descubra que a criança tem um QI (Coeficiente de Inteligência) mais baixo. Não que ela tivesse desde o início menos competência, mas porque na primeira fase acima referenciada, estava com menos atenção, trabalhava menos em casa e tinha menos vontade de aprender.

Ao primeiro sinal de depressão, os pais devem acarinhar a criança e encaminhá-la para um profissional o mais rápido possível. Na maioria das vezes, o apoio da família e a psicoterapia são suficientes.


Bibliografia
http://www.junior.te.pt [acedido em 7 de Janeiro de 2011]
 

Dor de Cabeça: Quando Afecta a Criança

Apesar de mencionada desde a Antiguidade, a dor de cabeça é uma queixa pouco valorizada quando é a criança que a refere. Apenas nos últimos trinta anos é que a dor de cabeça passou a ser estudada com mais profundidade na criança.
Hoje sabe-se que pode causar sofrimento físico e emocional, além de interferir negativamente no desempenho das diversas actividades quotidianas.
Existem várias causas que determinam a dor de cabeça:
- doenças como a gripe, a sinusite, a otite, a meningite ou a encefalite;
- doenças endócrinas, doenças vasculares, hipertensão arterial, alterações oculares e anormalidades na articulação temporo-mandibular.


Além das acima citadas, existem outras causas de dor de cabeça que podem ser consideradas, como o traumatismo craniano, o uso de determinados medicamentos, o stress, o consumo de álcool e outras drogas.

Há um tipo especial de dor de cabeça, a enxaqueca, que apresenta características particulares. A maioria dos casos de enxaqueca tem início na infância ou na adolescência, sendo mais predominante no sexo feminino.

A enxaqueca é uma doença familiar. Crê-se, portanto, que tem uma componente genética.
São vários os factores que podem desencadear a enxaqueca: a ingestão de certos alimentos (chocolate, queijos "fortes"...), o consumo de bebidas alcoólicas, determinados cheiros (tintas, resinas, solventes, perfumes, entre outros), modificações dos hábitos de sono, bem como episódios de stress emocional.

Dada a variedade de factores que podem despoletar as manifestações da enxaqueca, nem sempre é fácil para o paciente identificar a causa. Acompanhando o quadro de dor, podem surgir outros sintomas: náuseas, vómitos, intolerância à luz e aos ruídos, tonturas, sonolência e alterações do humor.

As primeiras manifestações da enxaqueca aparecem nos primeiros anos de vida, traduzidas em vómitos periódicos sem causa aparente, dores abdominais cíclicas e crises de vertigem. Como os vómitos, as dores abdominais e até as intolerâncias alimentares, são sintomas comuns a muitas outras doenças o diagnóstico da enxaqueca não é comum.

O diagnóstico precoce e a orientação terapêutica adequada são de especial importância para o alívio dos sintomas. O quadro de dor que tanto sofrimento causa à criança é um gerador de ansiedade, bem como de
depressão. Além disso, a dor interfere nas actividades quotidianas e acarreta frequentes interrupções das actividades físicas, académicas e de lazer.

O tratamento recomendado na fase aguda é a administração de analgésicos prescritos e repouso. Caso as crises se manifestem com certa periodicidade, ou seja, três a quatro vezes por mês, o tratamento profiláctico será o mais indicado.

A orientação psicológica, as técnicas de relaxamento, a reorganização dos horários de sono, a revisão da agenda das actividades diárias, bem como dos hábitos alimentares, são medidas importantes para controlar /atenuar o quadro de enxaqueca. A avaliação especializada, feita por um neurologista infantil, é de importância fundamental.




Bibliografia
Este artigo foi elaborado, recorrendo à consulta de conteúdos presentes na página da Profala.